top of page

Dear Reader,

Welcome. Truly.

This issue of (Zine)Lugar Zine was born in a moment when the air felt thin. When too much was being asked of us in silence. When we watched the familiar disappear behind fences we didn’t build, in languages that were not our own. Maybe you’ve felt it too, that slow, deliberate shrinking of space. That disorienting question of where you’re allowed to stand, and what you’re allowed to say once you do.

We couldn’t answer those questions. So instead, we opened a window. A soft place. A complicated place. A place that says: you don’t have to explain yourself here.

(This)placement & (Des)bordes is about the pieces of ourselves that don’t behave. The feelings that don’t translate. The need to exist fully even when the paperwork doesn’t match. Some stories live in silence, tucked between what is spoken and what must be protected. If you notice something stirring beneath the surface, trust that it's meant to be there.

You might notice this has become an anonymous and pseudonymous editorial.

That isn’t a mistake.

Some of us are still learning the cost of being seen. Others have learned it already. And still, we show up. Just not in the ways they expect. We chose not to be named because some things are easier to protect when they are faceless. Sometimes a voice without a name can say more. Sometimes the only way to speak is together.

This zine isn’t polished. It doesn’t want to be. It isn’t neutral, either. It’s stitched with longing. With everything that can’t be written in grant applications or polite dinner conversations. We’ve made room for what spills over. What never asked for permission in the first place.

If you feel a little out of place reading this, good.
Stay with that.
It might mean you’ve found something real.

With quiet urgency,
The Editor- in- Chief

 

Queride lectore,


Bienvenide. De verdad.

Esta edición de (Zine)Lugar Zine nació en un momento en que el aire se sentía liviano, escaso. Cuando se nos pedía demasiado en silencio. Cuando vimos desaparecer lo familiar detrás de cercas que no construimos, en lenguas que no eran las nuestras. Quizás tú también lo hayas sentido, ese encogimiento lento y deliberado del espacio. Esa pregunta desconcertante sobre dónde se te permite estar, y qué se te permite decir una vez allí.

No supimos responder esas preguntas. Así que abrimos una ventana. Un lugar suave. Un lugar complicado. Un lugar que dice: acá no tienes que explicarte.

(This)placement & (Des)bordes trata de esas partes de nosotres que no se portan "como deberían". De los sentimientos que no se traducen. De la necesidad de existir plenamente, incluso cuando los papeles no coinciden. Algunas historias viven en silencio, escondidas entre lo que se dice y lo que debe ser protegido. Si sentís que algo se mueve bajo la superficie, confiá en que está ahí por algo.

 

Quizás notes que este editorial es anónimo y usa seudónimos.
No es un error.

Algunes de nosotres todavía estamos aprendiendo el costo de ser visibles. Otres ya lo aprendimos. Y aun así, estamos acá. Solo que no como esperan. Elegimos no poner nombres porque hay cosas que se protegen mejor sin rostro. A veces, una voz sin nombre dice más. A veces, la única manera de hablar es en conjunto.

Este zine no está pulido. Y no quiere estarlo. Tampoco es neutral. Está cosido con deseo. Con todo eso que no cabe en formularios de becas ni en conversaciones de sobremesa. Hicimos espacio para lo que desborda. Para lo que nunca pidió permiso.

Si al leer esto te sientes un poco fuera de lugar, bien.
Quedate ahí.
Quizás hayas encontrado algo real.

Con una urgencia tranquila,
La Editora en Jefe

 

 

​​Queridu leiture,


Bem-vinde. De verdade.

Esta edição do (Zine)Lugar Zine nasceu num momento em que o ar parecia rarefeito. Quando nos pediam demais em silêncio. Quando vimos o que era familiar desaparecer atrás de cercas que não construímos, em línguas que não eram as nossas. Talvez você também tenha sentido: esse encolhimento lento e deliberado do espaço. Essa pergunta desconcertante sobre onde é permitido estar, e o que é permitido dizer uma vez lá.

Não conseguimos responder a essas perguntas. Então, abrimos uma janela. Um lugar suave. Um lugar complicado. Um lugar que diz: aqui você não precisa se explicar.

(This)placement & (Des)bordes fala das partes de nós que não se comportam como "deveriam". Dos sentimentos que não se traduzem. Da necessidade de existir plenamente, mesmo quando os documentos não combinam. Algumas histórias vivem no silêncio, escondidas entre o que se fala e o que precisa ser protegido. Se sentir algo se movendo debaixo da superfície, confie: é porque deveria estar ali.

Talvez você perceba que este editorial é anônimu e usa pseudônimos.
Isso não é um erro.

Alguns de nós ainda estamos aprendendo o preço de sermos vistos. Outros já aprenderam. E ainda assim, estamos aqui. Só que não da maneira que esperavam. Escolhemos não colocar nossos nomes porque certas coisas são mais fáceis de proteger sem rosto. Às vezes, uma voz sem nome fala mais. Às vezes, a única forma de falar é juntes.

Este zine não é polidu. E nem quer ser. Também não é neutru. É costurado com desejo. Com tudo aquilo que não cabe em formulários de bolsas nem em conversas de jantar. Criamos espaço para o que transborda. Para o que nunca pediu permissão para existir.

Se ao ler isto você se sentir um pouco fora do lugar, ótimo.
Fique com essa sensação.
Pode ser que você tenha encontrado algo verdadeiro.

Com uma urgência tranquila,
A Editora-Chefe

If you have queries or complications when submitting your work, please don't hesitate to let us know. Please contact us at thezinelugar@gmail.com

Si tienes alguna duda o complicación a la hora de enviar tu propuesta, no dudes en comunicárnoslo. Contáctanos a través de thezinelugar@gmail.com

  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • YouTube
  • TikTok
bottom of page